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31/05/2009

SILÊNCIO FRONTEIRA


O filho é pai do homem, ao lado da mãe-natureza que doa e tira a vida, preservando a espécie.
Quando se produz uma coexistência, a minha escrita, a escrever fragmentos do kotidiano alheio, é rara, minha intenção não mora aí, ou mesmo não coexiste, é isso.
A experimentação das falsificações leva ao suposto caminho da inventividade!
Que fará uma mãe perante o desabrochar perverso de um filho? Muito cérebro e pouco coração, ou buscará inversos?
Então vou aceitar que existem ideias fora do lugar, esta por exemplo, vendo o bondoso homem padecer de um avassalador cancro no corpo, penso que entre um século que morre e outro que nasce há relatividades várias, mas por outro lado o eclipse do sol seja por segundos ou séculos, não tem as cores definidas/visíveis.
O amor das aparências rutilantes. O que é que o temor teme? O ameaçador não se encontra em lugar algum é um nada meramente negativo, a "causa " e a "coisa" do pensamento.
Chame se então o Bom Senso, não se preocupem, o Mau Senso virá também e pergunte se, qual o brilho mais incandescente da vida, cada um dirá que é o seu. Com quê a Angústia se angustia? Será uma disposição privilegiada? A pre-sença coloca se diante de si mesma, orgulhosa e olvida se dos feitos antanhos: transformava degradados em Barões, uma parturiente só de Fidalgos.
Vem doloroso, das Angústias dos Tímidos, todo o peso como condenação, sonhos deixados atrás de todos, salvo, as sombras, os vultos enovoados nas neblinas globais.
Os filhos da Luz saem das mãos do autor, percorrendo as alamedas solitárias, simples tinta em papel pardo, ponta de feltro azul, esplenderosas curvas são desenhadas no dorso da alma, no humano lamento.
Mudos já, os lábios não descerram a corda dura, um som de últimas notas trémulas ecoa ao longe vindo das montanhas, gemidos do vento como aviso para os Escutantes.
Agora... aqui, as patas da Noite esmagam os colectivos e os individuais, um pânico da falta de luz abriga se no ventre materno, um silêncio liso e sinistro.
Um Silêncio Fronteira perdido e vagabundo …

 

1 comentário:

Anónimo disse...

Oi Kim,
outro blog surpriendente e muito bom.
Acho muito bonitinho o jeito de vc se revelar aos pouquinhos.
Vou fazer uma coleção de blogs seus lá em casa.
Obrigada pelo carinho amigomeuzinho!
Muitos bjs.